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“Catástrofe previsível” — Desmascarando o colapso do CS NA no BLAST.tv Austin Major 2025

Artigos
Jun 19
12 visualizações 7 minutos de leitura

Cinco equipes representaram a América do Norte no BLAST.tv Austin Major 2025: Team Liquid, Complexity, NRG, M80 e Wildcard. Mas já após o Stage 1, três delas — Wildcard, NRG e Complexity — haviam sido eliminadas.

No Stage 2, foi a vez do M80, restando apenas a Liquid — uma equipe que já não tem mais jogadores dos EUA no elenco. O renomado treinador Luis “peacemaker” Tadeu chama isso de uma catástrofe para a região — e diz que era totalmente previsível.

Complexity: Tudo desmoronou sem Hallzerk

Chegando ao Major, a Complexity parecia ser a segunda melhor esperança do NA, atrás apenas da Liquid. O desempenho recente sugeria que poderiam brigar por vagas nos playoffs. Mas tudo mudou quando Hallzerk, o principal AWPer da equipe, foi afastado por problemas de visto.

Eu subestimei o quanto o Hallzerk é importante — não apenas como AWPer, mas como jogador de equipe. Ele é constante, agressivo, traz moral e energia. Sem ele, não sobrou espírito nenhum.”
— peacemaker

Apesar da crença de que o papel de AWPer é fácil de encaixar, a Complexity perdeu seu alicerce emocional. Paytyn “junior” Johnson não conseguiu preencher o vazio — seu rating em cinco mapas foi de apenas 0.89 — e o time saiu do torneio quase sem luta.

Wildcard: Prometeram um avanço, entregaram um colapso

Wildcard era uma escolha popular para chegar ao Stage 2. Tinham resultados recentes fortes, chegaram aos playoffs no BLAST Rivals, contavam com um IGL experiente (stanislaw) e um coach veterano. Mas um promissor início de 2-0 rapidamente virou desastre.

Eles simplesmente desmoronaram sob pressão. De um dia para o outro, era outro time. A Legacy sabia exatamente como jogar contra eles.”
— peacemaker

O ponto de virada foi contra o B8, quando a Wildcard perdeu o controle mentalmente. Lutaram muito numa série apertada contra a BetBoom, mas no jogo decisivo contra a Legacy cometeram um erro estratégico fatal.

“A Wildcard escolheu a Nuke mesmo sabendo que a Legacy já tinha mostrado uma ótima forma nesse mapa. Ao invés de explorar os pontos fracos — como Dust2 ou Anubis — deram conforto ao adversário.”
— peacemaker

Wildcard foi eliminada após três derrotas seguidas, sem jamais recuperar o brilho inicial.

NRG: Um time sem energia

A NRG começou vencendo a Complexity e parecia confiante — até na derrota para a Heroic. Mas contra a Lynn Vision, tudo desmoronou.

“Falta energia — mesmo sendo literalmente o nome deles! Sem paixão, sem fogo, sem comemoração. Vi a Lynn Vision lutar como leões, e a NRG não tinha nada.”
— peacemaker

O astro br0 foi o jogador com pior rating, e o oSee não conseguiu impactar de AWP.

O oSee não é o tipo de AWPer que ganha rounds. Ele faz os abates dele, mas não decide jogos. E quando sua estrela [br0] também não entrega, acabou.”
— peacemaker

Não foi apenas uma série ruim — foi um colapso total de motivação e estrutura.

M80: De um início fraco a uma forma instável

O M80 nunca encontrou estabilidade nesta temporada. Seus resultados regionais e internacionais inconsistentes se refletiram no Stage 2, onde perderam todos os dez pistol rounds em quatro mapas. Desde o primeiro round de cada jogo, estavam atrás — e os mid-rounds não foram melhores.

Apesar de alguns lampejos de talento, o M80 não teve estrutura nem liderança. Inícios ruins, falta de disciplina e pouca adaptação custaram caro. A eliminação precoce levanta dúvidas sérias sobre o teto da equipe e a viabilidade do elenco atual.

Autópsia do map pool: equipes do NA presas na zona de conforto

Uma análise mais detalhada dos map pools da Complexity, NRG, M80 e Wildcard no BLAST.tv Austin Major 2025 mostra semelhanças gritantes e total falta de adaptação. A maioria jogou sempre os mesmos mapas — independentemente do próprio histórico de vitórias, dos pontos fortes do adversário ou do contexto específico da partida.

Preferências em comum:

  • Inferno foi jogado pelas quatro equipes, mas só a Complexity conseguiu uma única vitória.
  • Dust2 apareceu nos pools de Wildcard, NRG e M80 — com zero vitórias.
  • Train, um mapa legado que não está mais no pool ativo da Valve, foi jogado por Wildcard, M80 e Complexity — sugerindo preparação desatualizada ou falta de confiança nos mapas meta.
  • Nuke era o principal mapa da Wildcard, mesmo com equipes como a Legacy claramente preparadas com anti-strats fortes.

Por equipe:

  • Wildcard jogou Nuke três vezes, com apenas 33% de win rate, e cometeu um erro crítico ao escolhê-la contra a Legacy, que já tinha dominado o mapa.
  • Complexity apostou pesado em Inferno, um mapa para o qual todos estão prontos. Sem Hallzerk, seus T-sides não tinham agressividade nem profundidade.
  • M80 confiou em Ancient e Dust2, mas não converteu nenhuma vitória — e perdeu todos os pistols.
  • NRG tinha o pool mais amplo — cinco mapas diferentes — mas nenhuma zona de conforto. Sua única vitória veio em Anubis, um mapa totalmente ignorado pelas outras equipes do NA.

Num formato suíço que exige adaptação rápida, as equipes NA ficaram presas a escolhas previsíveis. Os mapas não foram selecionados para neutralizar os adversários — foram escolhidos pela familiaridade. E em nível de Major, esse tipo de rigidez é punido rapidamente.

Veredito: Um fracasso regional

Das cinco equipes norte-americanas no Major, apenas a Liquid restou — e mesmo assim, já não é uma equipe americana de fato, mas os resultados são os mesmos. O time está 0-2 e a um passo de dar adeus ao torneio. Para o Peacemaker, os problemas são muito mais profundos que más partidas ou má fase.

“Quando as coisas dão errado, eles não se adaptam. Só jogam o default e são destruídos. Isso não é Counter-Strike de nível Major.”
— peacemaker

Ele aponta ainda problemas sistêmicos:

  • Map pools fracos — “Não montam estratégias para vencer o oponente. Jogam o que gostam.”
  • Confusão de funções — “Algumas equipes se estruturam no que é conveniente, não no que faz sentido.”
  • Sem identidade — “Não comemoram. Não têm fogo. Não lutam.”

E agora?

A Liquid ainda tem uma chance mínima, mas é só fé. O problema maior é que a América do Norte não é mais um real concorrente — é apenas uma região participante.

“Eles tentam agradar todo mundo com funções, em vez de construir em cima dos pontos fortes. Assim não se ganha.”
— peacemaker

Sem uma mudança estrutural profunda — com ambientes de treino melhores, bootcamps internacionais e liderança de verdade — a região vai continuar ficando para trás.

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