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Analisando o “Milagre Brasileiro”: A Surpreendente Campanha da Legacy no Major

Notícias
Jun 11
52 visualizações 7 minutos de leitura

A Legacy nem sequer deveria participar do BLAST.tv Austin Major 2025. Eles só tiveram a oportunidade por causa de problemas de visto enfrentados pela Bestia e conseguiram entrar em Austin no último instante. Mas, em vez de apenas “passear pelo evento”, a Legacy agarrou a oportunidade e avançou da Challengers Stage com um placar de 3–2, impressionando a muitos. A campanha continuou na Fase 2 com vitórias sobre MIBR e 3DMAX. Hoje, mergulhamos no mistério da equipe Legacy com Luis “peacemaker” Tadeu, para entender melhor sua impressionante trajetória no Major.

O primeiro passo é sempre de sorte

Quando a Bestia foi forçada a se retirar do Major por conta de problemas com o visto, os organizadores cederam a vaga à Legacy — uma equipe que já havia sido eliminada no RMR. Essa decisão gerou debates acalorados na comunidade: alguns acharam justo, outros chamaram de presente imerecido.

No entanto, a Legacy conseguiu transformar essa pressão em motivação, como destacou Peacemaker:

“Acho que foram semanas muito difíceis para a Legacy. Com todo o drama sobre se eles iriam ao Major ou não, e a reação da comunidade — algumas pessoas foram muito duras, culpando-os como se fosse culpa deles a desclassificação da Bestia. Acredito que isso serviu como motivação extra para provarem que realmente mereciam estar aqui.”

Teimosos demais para perder?

Diante do ceticismo de toda a comunidade de CS2, a Legacy decidiu se esforçar ao máximo — algo que Peacemaker vê como uma característica comum em equipes sul-americanas:

“Acho que isso os motivou a provar para todo mundo que merecem estar lá. Já vi isso antes com times brasileiros — é como se, quando duvidam da gente, a gente trabalha ainda mais para mostrar o nosso valor.”

O avanço da equipe não teria sido possível sem desempenhos individuais fortes. Na primeira fase, os jogadores da Legacy apresentaram uma forma sólida:

  • n1ssim — 1.20
  • dumau — 1.19
  • latto — 1.05
  • saadzin — 1.01
  • lux — 0.90

Comentando sobre o desempenho dos jogadores, Peacemaker destacou os que realmente carregaram o time e refletiu sobre o início difícil e as dúvidas após o primeiro dia:

“Quero especialmente mencionar dumau e latto. Eles tinham que ser os líderes em termos de estatísticas — e foram. Quanto aos resultados, não gostei do primeiro jogo deles contra a Lynn Vision — veto horrível, jogando Dust2 contra uma das melhores equipes nesse mapa. Pensei: ‘Já era, vem aí um 0–3.’ Mas aí eles reagiram, venceram a Chinggis Warriors no mesmo dia — deu um alívio e um pouco de confiança. Depois, claro, o BetBoom atropelou (13–3), mas isso era esperado.”

Pontos Fortes e Fracos do Map Pool

Apesar do bom resultado geral, a performance da Legacy na primeira fase também expôs algumas fraquezas — especialmente em relação ao seu map pool. A equipe jogou em cinco mapas diferentes, mas nem todos levaram a vitórias. Más decisões de veto ou falta de preparo custaram caro em algumas ocasiões.

Resultados por mapa:

  • Dust2 — duas derrotas (7:13 contra Lynn Vision, 5:13 contra Imperial)
  • Anubis — derrota pesada para BetBoom (3:13)
  • Nuke, Inferno, Mirage — mapas vencedores que a Legacy claramente domina

Até agora, a equipe brasileira está se divertindo contra os adversários, mas seu estilo de jogo tem problemas. Peacemaker os aponta com facilidade:

“A Legacy pode ter avançado — mas os problemas são visíveis. Quando tudo sai conforme o plano, eles dominam. Mas quando algo dá errado, desmoronam. Pegue o jogo em Dust2 contra o Imperial — nenhuma ideia, só defaults, e uma derrota clara. O mesmo aconteceu com Lynn Vision e BetBoom.
E sobre o map pool — embora parecessem preparados, não mostraram seus mapas mais fracos contra Wildcard ou Imperial. Então ainda não sabemos o que acontece quando eles forem pressionados de novo.”

Peacemaker enfatizou a instabilidade da Legacy em situações difíceis e as deficiências no seu map pool. Ele observou que o time joga bem quando tudo está sob controle, mas tende a perder a compostura sob pressão ou em mapas desconfortáveis. O mais importante: até agora, os adversários não os desafiaram com mapas complicados. Mesmo na segunda fase, vimos apenas Nuke e Inferno — mapas que a Legacy provou saber jogar bem.

Confira os mapas acima — percebe a tendência?

O que os ajudou a avançar — e o que vem pela frente?

A Legacy conseguiu avançar da Challengers Stage graças a vários fatores-chave:

  • Motivação para calar os críticos
  • Grandes atuações de dumau e n1ssim, que se destacaram como líderes
  • Boa preparação nos seus melhores mapas: principalmente Mirage, Inferno e Nuke
  • Fator de subestimação — os adversários preferiam escolher os mapas fortes da Legacy ao invés dos fracos
  • Capacidade de adaptação após tropeços, especialmente após a derrota no primeiro jogo em Dust2

No entanto, na próxima fase do torneio, a Legacy enfrentará adversários bem mais fortes, como FaZe, Falcons e FURIA. O time vai precisar reforçar sua disciplina, evitar mapas desastrosos como Dust2 e mostrar mais consistência sob pressão.

Se a Legacy conseguir manter o ritmo e melhorar seu map pool, a história de azarões pode continuar. Caso contrário, nem um começo promissor os salvará da dura realidade da próxima fase.

Início Perfeito da Fase 2 e Forma Brilhante de latto

Na segunda fase do torneio, a Legacy voltou a surpreender — a equipe agora tem um recorde de 2–0 e está a apenas uma vitória de avançar para a próxima fase do Major. Após uma performance impressionante na Challengers Stage que pegou muitos especialistas de surpresa, a equipe brasileira manteve o ritmo e continua surpreendendo.

No jogo de estreia, venceram o MIBR em Nuke por 13:10. Depois, dominaram o 3DMAX em Inferno, vencendo por 13:7 e mantendo o controle total da partida. Ambas as vitórias foram resultado de jogo coletivo coordenado, defesa agressiva e decisões precisas nos momentos cruciais.

Então fica a pergunta: nós, fãs de CS2, deixamos passar a joia que é a Legacy em meio às conversas sobre a Bestia? Peacemaker compartilha esse sentimento:

“Eu entendo por que todos achavam que eles iam tomar 0:3 e não davam muito crédito, porque eles quase não jogam os grandes torneios. Jogam muito online em partidas locais, e estão morando na América do Norte agora. Os jogos deles não impressionam, mesmo enfrentando times como BLUE JAYS, Wild Card — times que geralmente ficam no NA — e até se saem bem. Chegam às finais dos qualificatórios. Às vezes perdem, às vezes ganham, mas por exemplo, antes deste torneio, venceram o Wild Card online por 2:0 com certa tranquilidade, e ontem aconteceu de novo. Acho que as pessoas têm dificuldade de acreditar em certos times — e eu não os culpo por isso.”

A estrela indiscutível dessas partidas tem sido latto, que está vivendo um dos melhores torneios da sua carreira. Sua pontuação de 1.47 nos dois jogos confirma que ele é a força motriz por trás do sucesso da Legacy nesta fase. Sua consistência, capacidade de vencer duelos cruciais e calma nas situações de clutch foram fundamentais para as vitórias.

Agora, a Legacy está a apenas um jogo de completar uma campanha perfeita de 3–0. No entanto, um difícil bo3 os espera — uma série que exigirá ainda mais foco, disciplina e autocontrole. A equipe precisa provar que sua ascensão não é acaso, mas fruto de uma preparação estruturada e de um plano bem definido.

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